...”ser consciente não pode ser a essência do que é
psíquico. É apenas uma qualidade
do que é psíquico, e uma qualidade inconstante — uma qualidade que está com
muito mais frequência ausente do que presente. O psíquico, seja qual for sua
natureza, é em si mesmo inconsciente e provavelmente semelhante em espécie a
todos os outros processos naturais de que obtivemos conhecimento”.
...”a consciência é
apenas uma qualidade
inconstante. Mas
há ainda uma objeção com a qual temos de lidar. Dizem-nos que, apesar dos fatos
mencionados, não há necessidade de abandonar a identidade entre o que é consciente
e o que é psíquico: os chamados processos psíquicos inconscientes são os
processos orgânicos que há muito tempo foram reconhecidos como correndo
paralelos aos mentais. Isso, naturalmente, reduziria nosso problema a uma
questão aparentemente indiferente de definição. Nossa resposta é que seria
injustificável e inconveniente provocar uma brecha na unidade da vida mental em
benefício da sustentação de uma definição, de uma vez que é claro, seja lá como
for, que a consciência só nos pode oferecer uma cadeia incompleta e rompida de
fenômenos”. Freud - (1940 [1938])
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