8 de junho de 2013

O Desespero Humano


“Assim como talvez não haja, dizem os médicos, ninguém completamente são, também se pode dizer, conhecendo bem o homem, que nem um só existe que esteja isento de desespero, que não tenha lá no fundo uma inquietação, uma perturbação, uma desarmonia, um receio de não se sabe o que de desconhecido ou que ele, nem ousa conhecer, receio duma eventualidade exterior ou receio de si próprio; tal como os médicos dizem de uma doença, o homem traz em estado latente uma enfermidade, da qual, num relâmpago, raramente um medo inexplicável lhe revela a presença interna”.

Kierkegaad

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