28 de junho de 2013

A Razão Humana

“A razão humana, num determinado domínio dos seus conhecimentos, possui o singular destino de se ver atormentada por questões, que não pode evitar, pois lhe são impostas pela sua natureza, mas às quais também não pode dar respostas por ultrapassarem completamente as suas possibilidades” (p.3).

Esse trecho que inicia o Prefácio da Critica da Razão Pura, diz-nos que a razão deve conhecer a si mesma. Para tal pretensão há que haver “um tribunal”, que é o superego, a consciência, que nos interroga. A razão por certo é o princípio humano da inteligência, que nos permite percorrer o próprio caminho. A razão em seu pensar pura, segundo Kant só é encontrado dentro de si mesmo. Assim a questão que se coloca até onde é possível o entendimento e a razão conhecer, independente da experiência. Duas categorias são essenciais: “a clareza discursiva” (a fala) e “a clareza intuitiva (estética)”. A palavra, a beleza e harmonia do conhecimento deve compor a existência humana.
Kant, Immanuel - PREFÁCIO DA PRIMEIRA EDIÇÃO - (1781) - CRÍTICA DA RAZÃO PURA

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