“A
razão humana, num determinado domínio dos seus conhecimentos, possui o singular
destino de se ver atormentada por questões, que não pode evitar, pois lhe são
impostas pela sua natureza, mas às quais também não pode dar respostas por
ultrapassarem completamente as suas possibilidades” (p.3).
Esse trecho que inicia o Prefácio
da Critica da Razão Pura, diz-nos que a razão deve conhecer a si mesma. Para
tal pretensão há que haver “um tribunal”, que é o superego, a consciência, que
nos interroga. A razão por certo é o princípio humano da inteligência, que nos
permite percorrer o próprio caminho. A razão em seu pensar pura, segundo Kant
só é encontrado dentro de si mesmo. Assim a questão que se coloca até onde é
possível o entendimento e a razão conhecer, independente da experiência. Duas
categorias são essenciais: “a clareza discursiva” (a fala) e “a clareza
intuitiva (estética)”. A palavra, a beleza e harmonia do conhecimento deve compor
a existência humana.
Kant, Immanuel - PREFÁCIO DA
PRIMEIRA EDIÇÃO - (1781) - CRÍTICA DA RAZÃO PURA
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