Dos
Princípios da Razão Pura Prática
1º -
Definição
“Princípios
práticos são proposições que encerram uma determinação universal da vontade”.
“Admitindo-se
que a razão pura pode encerrar em si um fundamento prático, suficiente para a
determinação da vontade, então há leis práticas, mas se não se admite o mesmo,
então todos os princípios práticos serão meras máximas. Em uma vontade
patologicamente afetada por um ser natural pode observar-se um conflitos das
máximas diante das leis práticas conhecidas pelo mesmo. Ex. alguém pode adotar
o axioma ( princípio ) de não suportar qualquer ofensa sem vinga-la,
compreendendo, todavia que isso não constitui nenhuma lei prática, mas apenas a
sua máxima( princípios subjetivos) e que, de modo inverso, como regra para a
vontade de todo ser racional, idêntica máxima não pode concordar em si mesma.
(imperativos # máximas)” - Kant
Esse
trecho de Kant sobre os princípios da Razão Pura Prática nos traz a reflexão de
que a razão realiza na prática, através de leis ou de máximas sua vontade. Se
essa vontade, seus princípios subjetivos são permeados por aspectos
patológicos, os conflitos entre as máximas e as leis são inevitáveis. Assim os
imperativos categóricos estarão sempre confrontados pelas máximas e se estará
no conflito com as leis, trilhando os caminhos da perversão, ignorando-as e
fazendo de suas máximas “leis” ou da psicose, negando as leis e mergulhando no
abismo da diluição.
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