Na introdução de Êxodos, Sebastião Salgado escreveu: "Mais do que
nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas,
culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são
semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para
melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a
situações extremas…"
Em conferencias Introdutórias XXXI Freud (p. 72-73)
escreveu: “quando levamos em conta o superego, estamos dando um passo
importante para a nossa compreensão do comportamento social da humanidade — do
problema da delinquência, por exemplo — e, talvez, até mesmo estejamos dando
indicações práticas referentes à educação. Parece provável que aquilo que se
conhece como visão materialista da história peque por subestimar esse fator.
Eles o põem de lado, com o comentário de que as ‘ideologias’ do homem nada mais
são do que produto e superestrutura de suas condições econômicas
contemporâneas. Isto é verdade, mas muito provavelmente não a verdade inteira.
A humanidade nunca vive inteiramente no presente. O passado, a tradição da raça
e do povo, vive nas ideologias do superego e só lentamente cede às influências
do presente, no sentido de mudanças novas; e, enquanto opera através do
superego, desempenha um poderoso papel na vida do homem, independentemente de
condições econômicas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário